Eu sou um absurdo
de carne e osso
e coração de
ferro.
Mas até o ferro
derrete a altas temperaturas.
Ou enferruja
absorvendo a umidade dos olhos.
Sou o espanto das
afiadas lâminas
Insaciadas de novas
tragédias.
Pessoais... Anormais...
Imorais...
Que tentam a todo
tempo cortar o tédio com coisas iguais.
Ou parecidas.
Sou
momentaneamente permanente e consecutivamente,
em intervalos
curtos de tempo,
num determinado
aperto dilacerante,
suprimido aqui
dentro,
envolto por este
cabide que é o corpo.
Eu sou um absurdo de
carne e osso.
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